quarta-feira, 13 de abril de 2011

HOSPITAL INFANTIL DE TERESINA - 04.04.2011





Projeto Informação em Saúde e cidadania na sala de espera

No dia 04 do corrente mês, as alunas do Curso de Serviço Social da UFPI, que fazem estágio no Hospital Infantil Lucidio Portella, num clima de muita descontração, apresentaram o projeto Informação em saúde e cidadania na sala de espera, tendo como publico alvo os pais acompanhantes e os profissionais.do hospital. O projeto visa potencializar o protagonismo dos usuários, acerca do seu próprio papel na promoção e recuperação da saúde, através do implemento de atividades na sala de espera do ambulatório e da triagem neonatal, envolvendo os pais acompanhantes das crianças atendidas nesses serviços e os da enfermaria neurocirúrgica, por meio de atividades sócio-educativas e lúdicas. A realidade da maioria dos usuários dos serviços ofertados pelo HILP traz questões que perpassam os vários viezes das expressões da questão social, com manifestações em suas mais diversas modalidades. A pobreza associada à falta de acesso à informação e aos serviços se configura como as demandas mais significativas e recorrentes para o Serviço Social. Além de estimular o fortalecimento da consciência político-sanitária para o exercício da cidadania dentro e fora do hospital, o projeto busca ainda socializar informações acerca dos direitos dos usuários e serviços do SUS e as formas de acesso, bem como, reduzir o estresse emocional ocasionado pela internação da criança. Dentro das ações propostas, destacam-se: as rodas de conversas com a participação da equipe multiprofissional do HILP e outros convidados, sobre saúde; direitos sociais e formas de acesso; exibição de vídeos; distribuição de materiais informativos e educativos; oficinas de arte; palestras e mini-cursos sobre temas voltados para o fortalecimento da cidadania e a autonomia dos usuários. As ações ocorrerão uma vez por semana, envolvendo os pais/acompanhantes que são atendidos no ambulatório, no Serviço de Referencia em Triagem Neonatal e os da enfermaria Neurocirúrgica. Concomitantemente, serão possibilitadas atividades lúdico-educativas para as crianças, através de oficinas de arte, desenhos, teatro, dentre outras. Após a apresentação do projeto, a dupla de humoristas Leleco(Fábio Costa) e Lilico(Osnir Veríssimo), apresentadores do Programa Teleleco da TV Antares, encenaram várias lendas do folclore piauiense, como a Cabeça de Cuia, A porca dos dentes de ouro, a Num-se-pode, dentre outras, provocando muito riso entre as crianças e os pais/acompanhantes. “Achei tudo muito lindo... Abri meu coração e esqueci a doença”, comentou a Srª Ana Moura Moraes, avó da criança G.M.M, de 8 anos, internada no hospital. Finalizando as atividades, foi servido para os participantes um farto lanche com bolos e refrigerantes, e sorteado um jogo educativo entre as crianças que estavam presentes. A iniciativa tem como autoras as estagiarias Bruna Maria Martins, Gabriela Almeida e Mayara Daniele, sob orientaçao das Assistentes Sociais Tereza Cristina, Carmen Celia, Izolda Carvalho e da Professora Lucia Vilarinho, Coordenadora de estagio da UFPI.

Enviado por Emilia Alves de..., sex, 08/04/2011 - 23:03

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

LENDAS PIAUIENSES - CD PASSEATA DE MARMOTA

O Cd Passeata de Marmotas da dupla Leleco e Lilico é composto de 10(dez) faixas.

01 - PORCA DO DENTE DE OURO
02 - LOURA DO BANHEIRO
03 - PÉ DE GARRAFA
04 - HAJA PAU
05 - VEADO BAIÃO
06 - PORCA JAU
07 - NUM-SE-PODE
08 - BARBA RUIVA
09 - CABEÇA DE CUIA
10 - MOROU-TÁ-NA-BOCA

quarta-feira, 28 de abril de 2010

MORRO DO GRITADOR - EXIBIDO EM 01.05.2010





O MORRO DO GRITADOR


O Morro do Gritador, a 14 quilômetros do centro de Pedro II, é um belo monumento da natureza. É um paredão de pedras de 280 metros e está a 273 metros do nível do mar.

O lugar tem fortes ventos, quase sempre frios. O Morro do Gritador se estende por toda uma área verde. Seu nome, segundo Cleandro Oliveira, vem de duas histórias diferentes. A lendária conta que vaqueiros estavam campeando e levando o gado para outro campo quando um boi caiu, o vaqueiro foi atrás montado em um cavalo e também caiu com o animal.

Na hora de cair no precipício, o vaqueiro soltou um grito e seus companheiros nunca acharam seu corpo.

A outra versão, que pode ser comprovada na prática, é que a pessoa pode gritar do alto do Mirante do Morro do Gritador que as 20 famílias que moram 280 metros abaixo na localidade Caranguejo, de Pedro II, podem escutar.

“Quando morria uma pessoa em Pedro II, as pessoas gritavam e os moradores da localidade caranguejo escutavam e estava estabelecida a comunicação”, diz Cleandro de Oliveira.

Do Mirante do Morro do Gritador é possível ver as casas no pé, estradas e campos do município de Domingos Mourão, uma cidade vizinha.
Também é possível jogar galhos leves, bonés e chapéus de palha no desfiladeiro que ele volta para o mirante.

Cleandro de Oliveira explica que isso ocorre porque a força centrípeta (que vem de baixo) bate no paredão e com que o vento suba devolvendo o pequeno galho ou o leve objeto de volta para as mãos de quem jogou.

Fonte: Efrém Ribeiro

segunda-feira, 26 de abril de 2010

BIBELÔ - MITOS POPULARES DE TERESINA

Bibelô era um bibelô. Genial quem inventou o apelido. Era um homem pequeno e delicado que se vestia de mulher, mas de forma tão fina, delicada, suave, diria mesmo harmoniosa. Não tinha o exagero de Nicinha. Era uma espécie de Carmem Miranda contida, pois que não tinha o exagerado da notável. Seus balangandãs, quinquilharias, indumentárias e adereços não agrediam aos olhos. Mais parecia um Matogrosso no início de carreira nos Secos & Molhados. Às vezes um turbante lhe tornava palestino. Uma maquiagem discreta fazia aparecer a Maria Bonita. Lembro da tristeza nos seus olhos. Aparecia e desaparecia nos portões, nas casas, nas mercearias. Pedia um café. Comentava alguma coisa e ia embora. Parecia não querer incomodar com sua presença. Mas assim mesmo tinha inimigos implacáveis que o perseguiam. Lembro de alguns de seus machucados provocados por agressões. Ele incomodava por ser diferente de tudo. Não era um travesti transformado pelas roupas femininas. Parecia um Rodolfo Valentino maquiado para entrar em cena. Não sei quando saiu de cena da cidade. Por certo com a discrição que o caracterizou...

Fonte: Edmar Oliveira

MANELÃO " O AVIÃO" - MITOS POPULARES DE TERESINA

Manel Avião, Manelão, avião, ão, ão. Vrummmmm. E lá se ia Manel conduzindo um avião imaginário na mão direita, que já, já, virava asa e, abrindo os braços em duas asas, Manel era o próprio avião, que encantava os meninos que viam o Manelão como cena de cinema que ele fazia o voar na imaginação. Manel voava de verdade. E a lenda se espalhava na cidade. Na Piçarra, diziam, invadiu uma casa e roubou um rádio. Na Palha de Arroz seduzia meninos e meninas, que as mães zelosas não deixavam chegar perto do avião. Podiam ser levadas pra longe e se perder na escuridão da noite. Manel contava histórias. Histórias de cinema que se passavam em Teresina. Não sei que fim levou. O avião, com certeza, lhe levou embora...

Fonte: Edmar Oliveira