quarta-feira, 28 de abril de 2010

MORRO DO GRITADOR - EXIBIDO EM 01.05.2010





O MORRO DO GRITADOR


O Morro do Gritador, a 14 quilômetros do centro de Pedro II, é um belo monumento da natureza. É um paredão de pedras de 280 metros e está a 273 metros do nível do mar.

O lugar tem fortes ventos, quase sempre frios. O Morro do Gritador se estende por toda uma área verde. Seu nome, segundo Cleandro Oliveira, vem de duas histórias diferentes. A lendária conta que vaqueiros estavam campeando e levando o gado para outro campo quando um boi caiu, o vaqueiro foi atrás montado em um cavalo e também caiu com o animal.

Na hora de cair no precipício, o vaqueiro soltou um grito e seus companheiros nunca acharam seu corpo.

A outra versão, que pode ser comprovada na prática, é que a pessoa pode gritar do alto do Mirante do Morro do Gritador que as 20 famílias que moram 280 metros abaixo na localidade Caranguejo, de Pedro II, podem escutar.

“Quando morria uma pessoa em Pedro II, as pessoas gritavam e os moradores da localidade caranguejo escutavam e estava estabelecida a comunicação”, diz Cleandro de Oliveira.

Do Mirante do Morro do Gritador é possível ver as casas no pé, estradas e campos do município de Domingos Mourão, uma cidade vizinha.
Também é possível jogar galhos leves, bonés e chapéus de palha no desfiladeiro que ele volta para o mirante.

Cleandro de Oliveira explica que isso ocorre porque a força centrípeta (que vem de baixo) bate no paredão e com que o vento suba devolvendo o pequeno galho ou o leve objeto de volta para as mãos de quem jogou.

Fonte: Efrém Ribeiro

segunda-feira, 26 de abril de 2010

BIBELÔ - MITOS POPULARES DE TERESINA

Bibelô era um bibelô. Genial quem inventou o apelido. Era um homem pequeno e delicado que se vestia de mulher, mas de forma tão fina, delicada, suave, diria mesmo harmoniosa. Não tinha o exagero de Nicinha. Era uma espécie de Carmem Miranda contida, pois que não tinha o exagerado da notável. Seus balangandãs, quinquilharias, indumentárias e adereços não agrediam aos olhos. Mais parecia um Matogrosso no início de carreira nos Secos & Molhados. Às vezes um turbante lhe tornava palestino. Uma maquiagem discreta fazia aparecer a Maria Bonita. Lembro da tristeza nos seus olhos. Aparecia e desaparecia nos portões, nas casas, nas mercearias. Pedia um café. Comentava alguma coisa e ia embora. Parecia não querer incomodar com sua presença. Mas assim mesmo tinha inimigos implacáveis que o perseguiam. Lembro de alguns de seus machucados provocados por agressões. Ele incomodava por ser diferente de tudo. Não era um travesti transformado pelas roupas femininas. Parecia um Rodolfo Valentino maquiado para entrar em cena. Não sei quando saiu de cena da cidade. Por certo com a discrição que o caracterizou...

Fonte: Edmar Oliveira

MANELÃO " O AVIÃO" - MITOS POPULARES DE TERESINA

Manel Avião, Manelão, avião, ão, ão. Vrummmmm. E lá se ia Manel conduzindo um avião imaginário na mão direita, que já, já, virava asa e, abrindo os braços em duas asas, Manel era o próprio avião, que encantava os meninos que viam o Manelão como cena de cinema que ele fazia o voar na imaginação. Manel voava de verdade. E a lenda se espalhava na cidade. Na Piçarra, diziam, invadiu uma casa e roubou um rádio. Na Palha de Arroz seduzia meninos e meninas, que as mães zelosas não deixavam chegar perto do avião. Podiam ser levadas pra longe e se perder na escuridão da noite. Manel contava histórias. Histórias de cinema que se passavam em Teresina. Não sei que fim levou. O avião, com certeza, lhe levou embora...

Fonte: Edmar Oliveira

MARIA TIJUBINA DO MAFUÁ - MITOS POPULARES DE TERESINA


Quando na madrugada de meninos boêmios a fome apertava, os filhos da zona norte só tinham uma direção: Maria Tijubina. Não era bem um restaurante. Uma venda num casebre que se equilibrava num barranco acima da linha do trem. Mas a quem Maria fazia deferência, podia examinar as panelas, nas trempes dos fogões, se a Mão-de-Vaca ou a Panelada, qual iguaria estava mais apetitosa. Eu era um destes fregueses, ainda menino, que Maria dava importância. E qual o meu orgulho de anunciar pra rapaziada que me acompanhava: hoje é dia da Panelada, tem um cheiro ótimo. – Maria, uma panelada e um arroz a mais. Este “arroz a mais” era a grande invenção da Maria. Com dinheiro muito curto nos bolsos a molecada desdobrava um prato feito pra dois ou três em um rango para quatro ou seis. Verdadeiro milagre da Maria na multiplicação da comida farta.

Maria Tijubina era antenada. Conhecia as turmas, os grupos, as encrencas e as fofocas de todos. E passava informação a (de) uns e outros, sentada na mesa do freguês, com seu paninho de espantar muriçocas, e que servia também pra limpar as mesas e pegar as panelas quentes. Na venda da Maria matava-se a fome e a sede de informação. Ali se sabia que a namorada de um tinha saído com outro. Que o respeitável político amancebara-se com aquela loura que uns e outros davam em cima. E, pior para a reputação de alguns, doutor Fulano, casado e pai de filhos, passou ali, numa dessas madrugadas, em companhia de suspeita sexualidade. Coisas simples da vida de província. E a gente perguntava pelos colegas e Maria respondia que este já passara ali torto e, com certeza, foi dormir; que aquele outro, certamente, ia chegar; que esse outro viajou pro sul.

A Panelada e a Mão-de-Vaca da Maria eram as iguarias das noites no Mafuá. Um mercado que virou bairro. Um bairro que virou conto. Assaí Campelo, figura que se confunde com a própria Teresina, morador do Mafuá, e vizinho do mercado, a pessoa mais importante da zona norte de Teresina, levou Caetano Veloso e Gilberto Gil e uns e outros artistas que visitaram Teresina pra comer panelada na Maria. Eles nem sabem do quê a comida é feita, mas Maria mostrou a tijubina pro Gil e pro Luiz Melodia...

FONTE: Edmar Oliveira

PEDRA DE CASTELO - 24.04.2010 - PONTOS TURÍSTICO DO PIAUÍ






LENDA

Uma das lendas que envolvem o lugar dá conta de que essa caverna há muito tempo teria sido um castelo de verdade. E nesse reino havia um rei tirano e perverso, que tinha como uma de suas principais diversões, fazer orgias sexuais com seus súditos. Sempre que queria realizar tais atos insanos, mandava que seus soldados fizessem incursão no reino à procura dos (as) mais belos (as) jovens para que fossem obrigados a participar de suas "festas". E sempre ao final desses bacanais, o tirano mandava matar a todos os que haviam participado, que pos sua vez, eram enterrados ali mesmo. Um dia, o Todo Poderoso, se enfureceu com aquela situação e mandou dois de seus anjos à Terra, a fim de resolver aquela situação. Certa vez, os dois anjos foram levados ao castelo, para participarem de mais uma noite de prazeres daquele rei. Mas, assim que chegaram, lançaram uma maldição naquele rei e seu reino, transformando a todos, em pedras, inclusive o Castelo. Conta ainda a lenda, que as pinturas e inscrições rupestres encontradas na gruta, seriam enigmas, que uma vez decifrados, fariam a caverna voltar ao formato original.

Então, gostaram? Essa é só uma das muitas lendas que envolvem esse sítio arqueológico, de valor histórico e cultural inestimável para o povo castelense.
Fonte: Portal de Castelo do Piauí

LELECO E LILICO









quarta-feira, 21 de abril de 2010

MITOS POPULARES - JOÃO BORGES - "CACUNDIM" - VILA OPERÁRIA - TERESINA - PIAUÍ


HISTÓRIA

João Borges do Nascimento é outro símbolo do tradicional carnaval de rua teresinense. Cacundim é uma daquelas pessoas que nasceu e se criou influenciada pela folia carnavalesca. Na década de 50, foi grande mestre no cavaquinho, no bairro Vila Operária, animando sambas e serestas com grupos de amigos afeiçoados com o assunto. Em 1951, foi componente da banda “Os Vocalistas Tropicais”. Logo na seqüência nasce a idéia de criar uma escola de samba.
Em 1952 é convidado a formar uma Escola, ainda sem nome, sendo ensaiada todas as terças e quintas-feiras. Depois de muitas dúvidas conseguiram criar um nome, inspirado na discussão de duas prostitutas, quando uma xinga a outra de “escrava”, no “cabaré” de um amigo, o Manoel Buchudo, na rua Manoel Domingos (no bairro Marquês). Daí surgiu a “Escravos do Samba”.
Conheça a letra da música ESCRAVO DO SAMBA de autoria de João Borges "CACUNDIM"

Eu sou escravo do samba
Nasci na vila é um direito que tenho
De ser um negro de raça
E não ser escravo de ninguém

Gosto de um samba rasgado
Que tenha cavaquinho e violão
Escravo vai mostrar o teu valor
Que o negro pode ser doutor


Esta música foi gravada Pelo grupo ENSAIO VOCAL e pela Rosinha Amorim.

terça-feira, 20 de abril de 2010

MITOS POPULARES - NICINHA

Nicinha ETERNA RAINHA



Leonice RIBEIRO DE ALMEIDA

- Natural de Ipiranga - Piauí

- Nasceu na década de 30

- Faleceu na década de 90

- Foi cantora, estreou

nos Programas de Auditório das rádios:

Pioneira e difusoura (gostava de cantar LA Violetera)


CARACTERÍSTICAS


- Era baixinha e curvada

- Vivia alegre e sorrindo

- Era sua fantasia vestido de chita estampado

- Seu apelido Nicinha era de infância

- Usava em seu cabelo um famoso rabo de cavalo

- Nicinha era muito religiosa e frequentava a

Igreja Nossa Senhora das Dores

- Era muito vaidosa

- Usava "verdim ocrinho "

- Não sambava sem um cigarro entre os dedos

- Os lábios jamais sem um batom encarnado

EQUIPE TV ANTARES - REDE BRASIL - TERESINA - PIAUÍ